FAZER POLÍTICA

O que é política?
A política é uma atividade da sociedade destinada a organizar suas diversidades, que gravita entre a luta pelo poder e a tentativa de construir uma ordem de estabilidade, paz e liberdade.

As formas de ação política que expressam esse pensamento são: acolher, reunir, escutar, cuidar uns dos outros e fazer juntos. Nesse sentido, não consideramos a violência como uma forma válida de expressão política, já que ela é o fundamento da violência política.

A violência política é uma forma de agir para perseguir, amedrontar, constranger, diminuir, enfraquecer, agredir fisicamente, destruir moralmente, cancelar, desunir, empobrecer, obrigar e assassinar a reputação de todas aquelas pessoas que fazem política.

A violência política é promovida pelos perfis opressores da sociedade. Para enfrentá-la, é necessário fazer política de forma massiva e direta. De forma massiva significa que tem que acontecer em todo o território do país; e de forma direta, significa que as redes de participação são organizadas e geridas pelos próprios habitantes dos territórios, com autonomia, apegados aos estatutos e às pautas gerais do Foro do Brasil.

O caráter da nossa ação política não é reacionário, mas propositivo. É por isso que temos pautas e propostas para realizar as reformas políticas e sociais que colocam em prática nosso manifesto fundacional.

Em contrapartida, os movimentos revolucionários têm uma visão violenta e miserável do mundo, que, ao ser implementada, distancia o Brasil de seu destino manifesto, rebaixando nosso país ao infeliz patamar de lacaio dos imperialismos orientais.

Assim, ao tentar levar adiante sua pauta leninista de perseguição e censura crítica, esses movimentos veem a direita como uma ameaça ao país para desviar a atenção das disputas de poder de seus grupos internos, facções criminosas e interesses internacionais que ameaçam nossa soberania, com a cumplicidade de algumas autoridades.

Por isso, nossa ação política é cristocéntrica e seu conteúdo principal se baseia no cuidado com nossa casa comum, o Brasil. Nossas tarefas organizacionais fundamentam-se na articulação de todas as organizações existentes que compartilham as mesmas diretrizes conservadoras em nível político e social, em todos os 5.568 municípios do país. O plano para a criação do Foro do Brasil baseia-se na elaboração de um mapa de poder e na implantação de estruturas em todos os estados e municípios do país nos primeiros três anos.

1 – CRIAR UM MAPA DE PODER

O Mapa de Poder é um documento que representa a organização social e política mediante um conjunto esquemático de interrogações, pelo qual tomamos consciência da dimensão do poder político em um território.

Um mapa de poder fraco demonstra uma consciência limitada do poder político e social em um território.

Organizações relevantes da sociedade: Associações, câmaras de comércio, conselhos estaduais e municipais, colégios, faculdades, grêmios, grupos de artistas, igrejas, jornais, ONGs, sindicatos, hospitais, polícias, condomínios, corpos de bombeiros, Forças Armadas.

Atores relevantes da sociedade: Conselheiros tutelares, jornalistas, artistas, padres, pastores, maestros, professores, militares.

Definir quais são os problemas/pautas no território: atores envolvidos, causas e possíveis soluções.

Cada mapa será único, pois cada território tem sua própria realidade, criando diferentes possibilidades de articulação política e diálogo. Dessa forma, ele é um instrumento para análises políticas em nível local, regional e federal.

2 – A DINÂMICA INTERNA DA VIDA POLÍTICA

O desafio político brasileiro é caracterizado pela vastidão de seu território, suas vias de comunicação atuais e o ambiente tecnológico de nosso tempo. Esses elementos impactam a vida política de uma organização e a definem.

O Foro do Brasil, como método de articulação política, propõe-se a criar um mecanismo para enfrentar essa situação e conseguir articular as organizações conservadoras do Brasil em um único esforço que, consecutivamente, expresse-se como poder político relevante.

Para isso, propõe-se avaliar as discrepâncias internas, reconhecendo as diferenças entre os movimentos conservadores, facilitando um processo de diálogo e construindo uma rede de coincidências que unifique as diferentes visões para o cumprimento de um objetivo comum.

A principal ferramenta para uma comunicação constante, adulta, respeitosa e confiável é o diálogo. Sem ele, é impossível criar vínculos fortes para o trabalho, proteção e defesa de um projeto político.

3 – COMO PARTICIPAR NO FORO DO BRASIL

O Foro do Brasil é organizado com uma diretoria nacional e um conselho consultivo que representa as autoridades da associação. Em seguida, são estabelecidas diretorias estaduais e municipais, compostas por um presidente, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro. As diretorias estaduais têm a tarefa de constituir diretorias em todos os municípios de seu estado.

As pessoas que desejarem participar do Foro do Brasil nessa primeira fase de formação podem ingressar como voluntárias, apoiando as diretorias no cumprimento dos objetivos organizacionais e estratégicos.

As redes oficiais, a plataforma web e outros mecanismos de comunicação ainda estão em desenvolvimento. No entanto, já existe um manual de identidade que pode ser solicitado à diretoria para criação de publicações alinhadas com a identidade visual do Foro do Brasil.